guardar o que resta do outono
Quando estamos ausentes encontramos galhos secos, folhas, sei lá... cabelos de árvores misteriosos com que tecemos os nossos quotidianos que tanto podem ser de ventos e tempestades, como de uma doce calmaria. O importante é "estarmos" para os podermos viver com a urgência diária ditada pela vida.
Foi assim que esta jarra foi feita, sem estética, sem laços, sem decorações como se houvesse urgência em guardar algo que resta do outono... num dia frio a lembrar a chegada do inverno.